Resumo. O processo de catching up tecnológico chinês é o mais recente e instigante caso do mundo. O artigo parte do princípio neoshumpeteriano em que a particularidade do processo importa como referência à promoção de adaptações a outras estratégias nacionais. A causalidade entre ações estatais e capacidade inovadora é induzida no artigo por meio da análise evolutiva das duas dimensões. O que inclui um processo de tentativas e erros que se inicia com a cópia do modelo de planejamento soviético até os avanços mais recentes de seus sistema de ciência e tecnologia, passando pela mutação na forma de organização empresarial, incluindo a participação estatal na estrutura decisória das firmas locais e as regras em prol da absorção ativa de tecnologia estrangeira. A conclusão enfatiza a intencionalidade e a eficácia do planejamento e, por consequência, rejeita instituições neoclássicas como recomendação a países menos desenvolvidos.