Abstract. A sociedade chilena, como outras sociedades da América Latina, foi despolitizada por governos autoritários e neoliberais. Nos últimos tempos há uma repolitização da sociedade. Este artigo é um trabalho de reflexão teórica sobre os processos de repolitização da formação docente. Neste caso, o processo realizado no Chile é analisado a partir de uma perspectiva feminista. Propõe-se que as mudanças ocorridas nos últimos tempos naquele país permitiram que uma série de transformações fosse aberta nos movimentos sociais. Compreendendo o importante papel do professor nas mudanças sociais, o artigo nos convida a reimaginar uma formação docente que reflita sobre as transformações sociais e que, por meio da pedagogia feminista, permita mudanças nos processos de formação.