Reduction of spinosad rate for controlling Liriomyza huidobrensis (Diptera: Agromyzidae) in dry beans (Phaseolus vulgaris L.) and its impact on Frankliniella schultzei (Thysanoptera: Thripidae) and Diabrotica speciosa (Coleoptera: Chrysomelidae) - (2009)

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Adeney Bueno, Gustavo Tofoli, Luiz Pavan, Regiane Bueno

Volume: 2 - Issue: 0

Resumo. O inseticida espinosade é registrado para o controle da mosca-minadora, Liriomyza huidobrensis (Branchard), na batata no Brasil. A adição de adjuvantes poderia ajudar na redução da dose necessária para um bom controle dessa praga. Assim, espinosade, recomendado na dose de 163,20 g i.a./ha, foi testado a 79, 84 e 96 g i.a./ha em condições de campo para o controle de Liriomyza huidobrensis (Branchard) na cultura do feijão com o objetivo de avaliar a possibilidade de redução de dose com a adição do adjuvante siliconado Break Thru® (polyetherpolymethylsiloxane-copolymer). O impacto da redução de dose de espinosade foi avaliado também sobre Frankliniella schultzei (Trybom) e Diabrotica speciosa (Germar). O desempenho de espinosade foi significativamente melhor quando misturado com Break Thru 0,05 % v/v, reduzindo a infestação de L. huidobrensis em 50% quando comparado com mesma dose sem a adição do adjuvante. Nenhuma diferença estatística foi observada entre as doses de espinosade + Break Thru® (72, 84 e 96 g i.a./ha + Break Thru® 0,05 % v/v). Todos os tratamentos de espinosade + Break Thru apresentaram desempenho satisfatório no controle do complexo de pragas do feijão avaliados, com controle próximo a 80% de eficiência. O controle da mosca-minadora foi ligeiramente superior com abamectina em algumas localidades; entretanto, o desempenho de espinosade foi superior no controle do tripes quando comparado ao cloridrato de cartape e abamectina reduzindo a população cerca de 75%. Portanto, as doses testadas de espinosade + Break Thru® 0,05% podem ser usadas com sucesso no controle dessas pragas na cultura do feijão.

Idioma: Portuguese

Registro: 2023-10-11 21:47:31

https://www.bioassay.org.br/index.php/bioassay/article/view/51

10.14295/BA.v2.0.51